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Os 5 Erros Mais Comuns na Manutenção de Pontes Rolantes e Como Corrigi-los

A ponte rolante é um equipamento robusto, mas que exige zelo técnico e constância nas inspeções. Quando a manutenção falha — ou sequer é feita —, os riscos aumentam e os custos se multiplicam.

Infelizmente, muitos erros cometidos no dia a dia da manutenção de pontes rolantes passam despercebidos até que algo grave ocorra: uma falha estrutural, uma parada não planejada ou até um acidente.

Este artigo revela os 5 erros mais comuns na manutenção de pontes rolantes e mostra como sua empresa pode evitá-los com medidas simples e eficazes.


1. Negligenciar inspeções visuais diárias

Esse é, de longe, o erro mais recorrente e, ao mesmo tempo, o mais fácil de corrigir.

A inspeção visual diária é a primeira linha de defesa contra falhas. Muitos operadores pulam essa etapa por hábito, pressão de tempo ou por não entenderem sua importância.

O que deve ser verificado diariamente:

  • Cabos de aço: rompimentos, oxidação ou desalinhamentos
  • Ganchos: deformações, travas de segurança soltas
  • Limitadores de curso: funcionamento correto
  • Sons ou vibrações incomuns ao movimentar cargas
  • Luzes de advertência, freios e botões de emergência

Correção:
Implemente checklists visuais obrigatórios antes do início de cada turno. Integre o operador à cultura da manutenção preventiva.


2. Lubrificação inadequada ou inexistente

A lubrificação correta é o coração da durabilidade dos componentes móveis da ponte rolante. Porém, é comum ver lubrificações mal feitas — ou pior, esquecidas.

Consequências da má lubrificação:

  • Desgaste acelerado em roldanas, polias, rolamentos e engrenagens
  • Aumento da temperatura e risco de travamento
  • Necessidade de troca prematura de componentes caros

Correção:
Use o lubrificante correto para cada componente. Documente a frequência e registre o volume aplicado. Sistemas de lubrificação automática também podem ser considerados.


3. Utilizar peças ou cabos não homologados

A busca por redução de custos pode levar empresas a adotarem peças paralelas ou cabos de aço fora das especificações. Isso é perigoso, ilegal (em muitos casos) e compromete todo o equipamento.

Riscos:

  • Perda da garantia do fabricante
  • Redução da capacidade de carga
  • Maior propensão a falhas críticas
  • Não conformidade com a NR-11

Correção:
Trabalhe apenas com fornecedores certificados. Tenha o histórico de cada peça trocada, incluindo código, lote e fabricante. Uma ponte rolante não pode operar com componentes de baixa confiabilidade.


4. Falta de histórico técnico e rastreabilidade

A falta de registros impede que a manutenção seja realmente preventiva. Sem saber quando e o que foi feito, perde-se o controle da vida útil dos componentes, dificultando o planejamento de paradas.

Impactos:

  • Manutenção reativa e improvisada
  • Falta de dados para auditorias e certificações
  • Dificuldade para aplicar análise de causa raiz após falhas

Correção:
Adote um sistema digital (mesmo que seja uma planilha estruturada) para registrar cada inspeção, intervenção e troca de componente. O histórico técnico é um ativo da empresa.


5. Treinamento técnico insuficiente

Mesmo com planos de manutenção bem definidos, se a equipe não for treinada, os erros continuarão a ocorrer. A ponte rolante é um equipamento que exige conhecimento técnico específico.

Problemas decorrentes da falta de capacitação:

  • Diagnóstico incorreto de falhas
  • Manuseio inadequado de ferramentas
  • Ignorância sobre a importância dos sinais de desgaste
  • Execução de procedimentos fora da norma

Correção:
Invista em treinamentos periódicos para operadores, eletricistas e mecânicos. Capacitação técnica é investimento — não custo. Aproveite a expertise de fabricantes ou empresas especializadas para reciclagens e atualizações normativas.


O custo oculto dos pequenos erros

Erros simples, quando recorrentes, custam caro. Eles reduzem a vida útil do equipamento, comprometem a segurança e minam a produtividade. Por outro lado, empresas que adotam uma cultura de manutenção preventiva em ponte rolante conseguem:

  • Aumentar a disponibilidade dos equipamentos
  • Diminuir os custos com corretivas emergenciais
  • Reduzir quase a zero os riscos de acidentes
  • Ter maior previsibilidade no planejamento de produção

Como implantar boas práticas na sua manutenção?

  • Crie um manual de inspeção diária com ilustrações e linguagem simples
  • Estabeleça um calendário de lubrificação e inspeção com datas fixas
  • Use etiquetas de controle (QR Code, NFC ou plaquetas) para cada componente crítico
  • Realize auditorias internas trimestrais para garantir a execução das rotinas
  • Envolva o setor de segurança do trabalho para integrar manutenção com prevenção de acidentes

Conclusão

A manutenção preventiva em pontes rolantes não deve ser vista apenas como tarefa técnica — ela é um fator estratégico de segurança, produtividade e economia. Evitar os 5 erros que listamos aqui é o primeiro passo para consolidar uma operação estável, segura e eficiente. Não deixe que pequenos deslizes coloquem sua operação em risco.

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